Quando se fala em design, difícil quem não pensa em cadeiras modernas ou em embalagens exóticas. Hoje, o design ultrapassou a linha da estética e alcançou o mundo corporativo como um processo de inovação. E este processo é o Design Thinking.
O que é o Design Thinking?
Você deve estar se perguntando: “mas o que é Design Thinking?” Pois bem, como indica o próprio nome, Design Thinking é uma maneira de abordar além da estética dos produtos, mas a condição de conforto e prazer na vida social dos consumidores.
David Kelley chamou de design thinking um conjunto de diversos princípios que podem ser aplicados por diversas pessoas em diversos problemas. Em outras palavras, é o pensamento de designers aplicado à solução de problemas de forma inovadora. E quando se fala em problemas, não se trata somente da inteligência de uma embalagem de biscoitos ou a melhor cor de uma impressora.
O design thinking possibilita a solução de assuntos desde o aquecimento global até questões de obesidade populacional.
Ele explora diferentes possibilidades baseadas em nossa capacidade intuitiva, de identificação de padrões e desenvolvimento de ideias que possuem função e significado emocional para o consumidor.
Dessa forma, o Design Thinking propõe a afinidade por meio do toque
sensível na organização, na estética e na própria realização de afazeres.
Não podemos confundir
Confunde-se muito a ideia de estética e arte ao conceito de Design Thinking. No entanto, não se trata aqui de uma questão relacionada às artes, mas às maneiras de definir e solucionar algumas problemáticas. Bem como pensar e refletir sobre o processo intelectual que a maioria dos profissionais da área utiliza.
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Mas de onde vem o conceito de Design Thinking?
A abordagem teve sucesso com os estudos liderados por Tim Brown, designer e diretor executivo da IDEO que problematiza a necessidade em dar mais atenção ao pensamento integrador. Ou seja, a competência de explorar princípios e ideias contrárias para a melhoria do mundo.
“Mas não foi sempre assim. E eu gostaria de sugirir que se tivermos uma visão diferente sobre o design, focar menos no objeto e mais na metodologia de design como uma abordagem, nós poderemos obter resultados de maior impacto”. (Tim Brown)
Como funciona?
O design thinking aplica seus princípios dentro dos três espaços da inovação: inspiração, idealização e execução. Seu desenrolar não obedece a sequências e é flexível o suficiente para voltar algumas “casas” quando necessário. Resumidamente, são três etapas:
- Observação empática – Aqui é exercitar olhos e ouvidos para ver o que as pessoas não fazem e ouvir o que elas não falam. É colocar-se no lugar do outro e entender como acontece a interação do observado com a situação e/ou produto.
- Ideação – O que foi observado torna-se material para geração de ideias, identificando padrões e construindo a solução. Sessões de brainstorm e post its nas paredes caracterizam esta fase.
- Prototipagem – O que foi idealizado precisa ser tangível para que possa ser testado, melhorado e avaliado. O objetivo é tornar visível uma ideia. Quando se trata de um produto, muito simples: papel, tesoura, cola, arames e o que mais for necessário para criar um protótipo. Quando se trata de um serviço, técnicas de storytelling e encenações são utilizadas. Barato, rápido e eficaz.
Sendo assim…
Uma equipe de pessoas com formações e percepções diferentes uma das outras, com uma mente aberta para captar e produzir ideias, soluciona o mais complexo problema de uma empresa. Você é um design thinker de nascença. O design thinking te força a pensar fora da caixinha ao mesmo tempo em que não deixa o simples passar batido.
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Trabalha em algum lugar? Proponha essa ideia ao chefe. Você é o chefe? Não espere mais. Reúna seus funcionários, compre uma pizza e mãos à obra!
Esperamos tê-los ajudado! Nos conte suas impressões, a DcpHouse está lado a lado com você.