Esse post é bem especial, pois falaremos sobre Neuromarketing.
E para nos ajudar a fundamentar os conceitos e as informações, trouxemos a resenha de um livro escrito por Martin Lindstrom, que aborda as verdades e as mentiras do porquê compramos.
Se interessou por nosso conteúdo e quer continuar recebendo informações para não perder perder nenhuma novidade? Deixe seu endereço de e-mail em nosso site e receba semanalmente todos os conteúdos e lançamentos da Decampos Design.
O que é neuromarketing ?
O neuromarketing é um campo de estudo sobre a essência do comportamento do consumidor. Dessa forma, o neuromarketing é um estudo sobre marketing, antropologia, psicologia, biologia e neurociência, com o intuito de entender quais os desejos, impulsos e motivações de compra dos consumidores.
Neste livro de fácil leitura, o autor Martin Lindstrom fala a respeito do neuromarketing, que como mencionamos anteriormente, é uma área do marketing que estuda a fundo o comportamento do consumidor, levando em conta inclusive o mapeamento de áreas do cérebro, para tentar entender as nossas motivações, os nossos comportamentos bem a respeito da forma em que consumidos.
Primeiro estudo polêmico
Logo de início, o autor conhecido por seu grande renome e credibilidade na área de branding, cita um estudo de caso, que deu a ele um pontapé de entrada na área de neuromarketing, um estudo polêmico a respeito do uso de advertências nos maços de cigarros.
Martin queria entender, como o cérebro dos fumantes se comportavam quando eram exposto as imagens das embalagens. Por incrível que pareça, por piores que fossem as imagens, na verdade, elas aumentavam o desejo dos fumantes expostos ao estudo. Isso tudo era comprovado por meio do mapeamento de áreas do cérebro ligadas ao desejo de fumar.
E é nesse momento em que falamos sobre mentiras. Dizemos isso pois todas as pessoas que responderam o questionário, disseram que as imagens das embalagens de cigarro inibem a vontade de fumar.
Por esse motivo, é necessário tomar um certo cuidado com as verdades absolutas e respostas prontas do nosso público a respeito daquilo que perguntamos. É preciso ter muita clareza a respeito das métricas que tomamos como resultado.
Um outro momento muito interessante no livro, é quando o autor fala a respeito das ações de marketing dentro do programa American Idol. Martin faz uma comparação entre a Ford, que colocou campanhas publicitárias consideradas normais, com seus videos de 15 ou 30 seg, e a Coca-Cola que estavam com seus copos posicionados para os jurados, fazendo todo um merchandising no programa.
Entre essas duas marcas que citamos, a Cola-Cola foi a mais lembrada, por ela está inserida dentro de uma narrativa, no contexto do programa.
Com esse exemplo acima, podemos tirar como lição o storytelling. Para quem ainda não conhece esse conceito, significa contar histórias por meio de uma narrativa. É muito importante que as marcas tenham suas próprias narrativas e não apenas propaganda.
A redes sociais ajudam muito no envolvimento das marcas, levando conteúdo e informação a nosso clientes.
Como estão as suas estratégias de melhoria na sua empesa? Saiba mais sobre identidade corporativa
Neuromarketing e comunicação positiva
Martin Lindstrom durante o seu livro também fala a respeito dos neurônios espelho, aqueles neurônios que são acionados quando vemos uma outra pessoa tendo alguma ação, como se nós também estivemos vivendo aquilo.
Um exemplo de atuação dos neurônios espelho, são os atos reflexos. Quando você vê alguém bocejando, você boceja também.
Um grupo de idosos quando foram expostos a palavra de incentivo como “Sábio”, “Você pode”, eles mudaram a cadência na hora de andar. Esses idosos começaram a andar mais rápido. Isso é um exemplo de como uma comunicação positiva traz melhores resultados para a sua marca.
Martin Lindstrom também fala sobre o sorriso. Você sabia que o sorriso é uma excelente estratégia de neuromarketing para sua empresa?
Neuromarketing e os marcadores somáticos
Um outro ponto muito interessante no livro “A lógica de consumo”, fala a respeito dos marcadores somáticos, que é o ato de conectar uma experiência a uma sensação.
Esses marcadores podem usados tanto como algo negativo, como uma punição, ou algo positivo como uma recompensa.
Um exemplo disso é quando encostamos a mão em uma panela quente. Podemos dizer que aprendemos a não encostar nessa panela por meio de uma punição. Mas agora você pode se perguntar: Mas o que isso interfere em uma estratégia de marketing?
Quando aparecemos com algo criativo, nosso cérebro responde muito melhor aquele estímulo. Um exemplo disso é o marketing de guerrilha.
Uma outra maneira de ativar o marcador somático é indo direto no medo, ou no problema. Inclusive, essa é uma ótima dica de produção conteúdo.
Afinal, o bom conteúdo é aquele que resolve um problema, que cura uma dor.
Nesse caso, o autor exemplifica direto em um produto, onde ele fala que a Jhonson & Jhonson usa uma dor para posicionar o seu produto infantil, o shampoo chega de lágrimas.
Lágrimas é algo que todo mundo tem medo, ninguém quer que a criança chore, ainda mais no banho. A marca inseriu a frase “Chega de Lágrimas” em seu produto, e o autor prova através de vários experimentos de neuromarketing que a estratégia é eficaz.
Essas foram algumas das experiências mais marcantes em “A Lógica do consumo”. Você pode ter mais sobre ele por meio dos livros físicos que você pode encontrar aqui.
Quando terminar de ler compartilhe conosco suas experiências? Iremos adorar conversar sobre as estratégias do neuromarketing.
Esperamos que tenha conhecido mais informações sobre este conteúdo.
Deixe nos comentários suas observações sobre o nosso conteúdo.